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Para Biden, risco de “Armagedom” nuclear é maior desde crise dos mísseis cubanos

Para Biden, risco de “Armagedom” nuclear é maior desde crise dos mísseis cubanos


Em evento do Partido Democrata, presidente dos Estados Unidos disse que Vladimir Putin não brinca quando fala sobre uso de armas nucleares táticas, biológicas e químicas. Biden durante evento na Casa Branca em fevereiro de 2022.
REUTERS/Kevin Lamarque
Para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o risco de um “Armagedom” nuclear está no nível mais alto desde a crise dos mísseis cubanos de 1962.
O norte-americano revelou a opinião nesta quinta-feira (6), em uma arrecadação de fundos para o Comitê de Campanha do Senado Democrata, após a Rússia mencionar a possibilidade de usar armas nucleares táticas depois de sofrer reveses na Ucrânia.
“[Vladimir Putin] não estava brincando quando fala sobre o uso de armas nucleares táticas ou armas biológicas ou químicas”, disse Biden. “Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde Kennedy e a crise dos mísseis cubanos.”
Segundo o presidente dos EUA, o uso de uma arma tática de baixo rendimento poderia rapidamente sair do controle e levar à destruição global. “Não existe a capacidade de usar facilmente uma arma tática e não acabar com o Armageddon”, afirmou Biden.
O norte-americano também disse que ele e autoridades dos EUA estão procurando uma saída diplomática. “Estamos tentando descobrir qual é a saída de Putin. Onde ele encontra uma saída? Onde ele se encontra em uma posição que não, não apenas perde prestígio, mas perde poder significativo na Rússia”, disse Biden.
Na crise dos mísseis cubanos de 1962, os Estados Unidos, sob o presidente John Kennedy, e a União Soviética, sob seu líder, Nikita Khrushchev, chegaram perto do uso de armas nucleares devido à presença de mísseis soviéticos em Cuba.

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