Banco aguarda resposta do governo, que disse que elevaria juros novamente, mas não definiu taxa; CNPS havia reduzido juros da modalidade de 2,14% para 1,70%. Caixa Econômica Federal
Divulgação/Fenae
Não há previsão para retomada do empréstimo consignado do INSS pela Caixa Econômica Federal, informou a presidente do banco, Maria Rita Serrano, nesta quinta-feira (23). Em entrevista a jornalistas, ela disse que a instituição foi pega de surpresa e aguarda uma definição do governo e de outros bancos para voltar a conceder o crédito para aposentados e pensionistas.
Vários bancos e instituições financeiras suspenderam essa linha de crédito depois de o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) reduzir as taxas máximas de juros dessa modalidade de 2,14% para 1,70%, há 10 dias.
“Nós suspendemos o consignado do INSS porque nós nem sabíamos com antecedência que essa medida de baixar taxa de juros seria tomada. A Caixa não pode fazer uma operação que dê prejuízo, têm normas do Banco Central que impedem esse tipo de operação”, declarou.
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De acordo com a presidente, se decidisse manter a operação, a instituição também não iria suportar o volume de pessoas interessadas — principalmente depois que os outros bancos também interromperam o empréstimo. Atualmente, a Caixa possui 8% do mercado de consignado do INSS, segundo ela.
“Nós informamos o Ministério da Fazenda sobre a dificuldade. Estão sendo feitas tratativas dentro do governo, com vários ministérios e com os bancos, pra tentar resolver essa questão o mais breve possível. Mas ainda não há uma definição final em relação a isso”, informou.
Conselho Nacional de Previdência Social reduziu a taxa máxima de juros para os contratos novos de empréstimos consignados
JN
Redução de juros e resposta dos bancos
A decisão do CNPS levou o teto dos juros de 2,14% ao mês para 1,70% no caso do empréstimo consignado convencional. Já o teto dos juros nas operações com cartão de crédito consignado passou de 3,06% para 2,62%.
Com isso, os bancos suspenderam os empréstimos e afirmaram, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que não tinham condições de pagar os custos de captação de clientes com as novas taxas.
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