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Pesquisa aponta alta de preços de peixes e chocolates; confira alternativas para compras da Páscoa

Pesquisa aponta alta de preços de peixes e chocolates; confira alternativas para compras da Páscoa


Segundo Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), preço do chocolate subiu 13,9%. Produtos tradicionais para a Páscoa devem ficar 8% mais caros que em 2022
Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que os produtos da Páscoa estão mais caros em 2023 (veja vídeo acima). Os dados foram divulgados na quarta (22).
Em entrevista à TV Globo, o economista da CNC Fábio Bentes informou que a expectativa é de uma alta média de 8%. Caso seja confirmada, ela será a maior desde 2016.
Por isso, os consumidores devem ficar atentos e procurar alternativas na hora de comprar peixes, bebidas e chocolates.
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A Páscoa representa a sexta data comemorativa mais relevante do calendário do varejo nacional, de acordo com a entidade.
“A Páscoa é uma data comemorativa bastante dolarizada, sujeita aos efeitos da taxa de câmbio. E isso acaba parecendo no preço preço do chocolate, bacalhau e outros produtos”, afirma Fábio.
Ovo de Páscoa, em foto de arquivo
Beatriz Silva/g1 Bahia
A pesquisa aponta que o varejo deve faturar R$ 2,49 bilhões com a Páscoa este ano. Isso representaria um crescimento de 2,8%, na comparação com a mesma data do ano passado, já descontada a inflação.
Não será possível igualar o desempenho dos festejos em 2019, última Páscoa antes da pandemia. Na comparação entre esses dois períodos, está prevista uma queda de 2,7%.
Alguns produtos foram menos importados este ano. O bacalhau, segundo o CNC, registrou uma queda nas compras de 32,7%, em comparação à Páscoa do ano passado.
Alternativas
Peixes são umas das principais procuras da Páscoa
Reprodução/TV Globo
O produto tradicional da Páscoa que mais registrou aumento foi o chocolate, com 13,9%. Os ovos são os mais caros no mercado.
Com o preço alto, os consumidores buscam alternativas para não passar o feriado sem o chocolate. Os varejistas investem em produtos mais populares.
Em supermercados do Recife, as caixas e barras de chocolate são os mais procurados. “A gente aumentou as compras dos chocolates em barra e em caixa. Para os ovos, a gente tá com uma estimativa mais tímida”, diz o gerente de supermercado Alberto Calisto à TV Globo.
Entre os pescados, o aumento foi, em média, de 5,6%. Segundo a comerciante Manuela Maria dos Santos, do Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, o bacalhau deu lugar a peixes mais baratos, como pescada amarela e corvina.
Tentando evitar pagar ainda mais caro, alguns consumidores estão comprando o peixe mais cedo, para manter o cardápio da Páscoa.
“Já estou pesquisando e vejo que tá subindo. Camarão e peixe estão mais caros mesmo”, afirma a aposentada Musa Siqueira.
A alta de preços atingiu também os peixes que normalmente são mais baratos. De acordo com Manuela, isso acontece por causa dos valores cobrados pelos fornecedores, que estão mais elevados.
Antes, a comerciante vendia a corvina por R$ 18. Agora, o mesmo peixe sai por R$ 20. A pescada amarela custava R$ 45 e, atualmente, está por R$ 47.
Mesmo assim, ela se diz otimista com as vendas da Páscoa. “As vendas aumentam bastante. Acho que uns 80%”, diz Manuela.
Variação de preços na Páscoa
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