O engenheiro Marcus Peixoto escolheu a cidade de Orlando para viajar com esposa, filha, genro e neta, de um ano e 11 meses, e o fenômeno meteorológico atrapalhou os planos deles. Vídeo mostra ventania e fila para comprar água na Flórida durante passagem do Furacão Ian.
O plano de uma família cearense de se divertir em Orlando, nos Estados Unidos, foi interrompido pelo Furacão Ian, que causa transtornos no estado da Flórida. O engenheiro eletricista e empresário cearense, Marcus Peixoto, escolheu a cidade turística para viajar com esposa, filha, genro e neta, de um ano e 11 meses, mas ficaram trancados em um hotel durante dois dias, tentando se protegendo do temporal.
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Duas pessoas morreram durante a passagem do furacão Ian pela Flórida, segundo informado pelo governador Ron DeSantis nesta quinta-feira (29). Ele disse que os condados de Lee e Charlotte, que abrigam mais de 900.000 pessoas, estão “basicamente incomunicáveis”.
O engenheiro Marcus Peixoto conversou com o g1, e contou que não é a primeira vez que ele viaja a Orlando. “Cidade fantástica, mas é o risco que a gente sempre corre nessa época do ano”, lamentou. Ele enviou imagens onde aparece uma extensa fila de pessoas tentando comprar água em uma farmácia, e outro que mostra a ventania. Veja no topo da matéria.
Cearense enfrenta transtorno com a família em viagem à Flórida com passagem de Furacão Ian.
Arquivo pessoal
“É um caos, porque se eu estivesse sozinho eu me viro, mas com a neta de um ano e onze meses, faltou o leite, e ela só toma aquele leite, mas estava tudo fechado”, comentou Marcus.
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Entre os transtornos, o cearense apontou a falta de energia elétrica como um dos piores. “Ontem, o furacão passou aqui por volta de 1h30 e 2h da manhã, uma ventania muito forte, e desde esse horário está faltando energia. Nós estamos aqui no hotel sem nada”, disse.
“Ainda bem que teve café da manhã. Eles têm gerador ligado aqui atendendo basicamente a iluminação do hall e a infraestrutura do café da manhã. Mas não tem nada de energia nos quartos. Se Deus quiser, eu acho que o pior já passou”, complementou Marcus.
Retorno adiado ao Brasil
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Com o transtorno climático, a família teve de adiar a volta ao Brasil. “Prejuízo financeiro a gente sempre tem, porque eu tive que colocar mais três dias, porque não tinha voo de volta pro Brasil. Então eu era para estar hoje no Brasil, e só vou conseguir sair daqui sábado à noite”, explicou o empresário.
“Isso acarreta despesa de alimentação, hotel, aluguel de carro, adiar tudo isso. Tive um ‘transtornozinho’ também no trecho interno do Brasil, que eu vou chegar em Brasília”, relatou o engenheiro eletricista.
Engenheiro cearense mostra cadeiras jogadas em piscina de hotel após Furacão Ian, na Flórida.
Arquivo pessoal
O engenheiro disse que, na tarde desta quinta-feira, conseguiu ir a uma loja de conveniência em um posto de gasolina, onde conseguiu comprar poucos itens, e priorizou alimentação, como chocolates e biscoitos.
“Agora a previsão do tempo é de realmente amanhã abrir, fazer sol, depois de dois dias trancado aqui no hotel”, diz o cearense.
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