Sindicatos convocaram uma greve nacional; a inflação, a mais alta em décadas, fez com que trabalhadores de outros setores da economia fossem afetados. Em Paris, polícia entra em confronto com manifestantes
Dezenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia e quebraram vitrines de lojas, nesta terça-feira (18), em Paris, à margem de uma marcha por aumentos salariais.
O tráfego de trens foi reduzido pela metade uma vez que vários sindicatos convocaram uma greve nacional em busca de capitalizar a raiva com a inflação mais alta em décadas para expandir para outros setores da economia uma ação que já dura semanas em refinarias de petróleo.
“A questão dos salários é a prioridade número um do povo francês”, disse o líder do sindicato CGT, Philippe Martinez, antes da marcha pacífica. “É mais do que urgente”, afirmou.
À medida que a marcha ficou mais tensa, a polícia atacou os manifestantes, enquanto a BFM TV mostrou imagens de pessoas encapuzadas e vestidas de preto quebrando vitrines. Uma fonte policial disse que seis pessoas foram presas.
Manifestantes e policiais em Paris em 18 de outubro de 2022
Benoit Tessier/Reuters
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Os líderes sindicais esperavam que os trabalhadores fossem motivados a protestar pela decisão do governo de forçar alguns deles a voltarem a trabalhar em armazéns de combustível para tentar retomar o abastecimento, uma decisão que alguns dizem colocar em risco o direito de greve.
Mas uma pesquisa da Elabe para a BFM TV mostrou que apenas 39% do público apoiou a convocação desta terça-feira para uma greve nacional, enquanto 49% se opuseram a ela, e números crescentes têm se oposto à greve dos trabalhadores das refinarias de petróleo.
Pouco menos de 10% dos professores do ensino médio fizeram greve nesta terça-feira, com números ainda menores nas escolas primárias, mostraram dados do Ministério da Educação. O apelo à greve foi mais observado nas escolas profissionalizantes, onde os professores se opõem às reformas planejadas.
As greves estão acontecendo enquanto o governo deve aprovar o Orçamento de 2023 usando poderes constitucionais especiais que permitem contornar uma votação no Parlamento, disse a primeira-ministra Elisabeth Borne no domingo.
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