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Preço médio do etanol sobe após 5 meses de queda; gasolina e diesel têm leve recuo, segundo ANP

Preço médio do etanol sobe após 5 meses de queda; gasolina e diesel têm leve recuo, segundo ANP


Valor médio do etanol foi R$ 3,37 para R$ 3,40, uma alta de 0,90%. Abastecimento em posto de gasolina
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O preço médio do litro do etanol hidratado vendido nos postos do país subiu nesta semana após cinco meses de queda, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (7).
O valor médio do combustível aumentou de R$ 3,37 para R$ 3,40, uma alta de 0,90%. O preço máximo encontrado nos postos foi de R$ 5,59.
O combustível vinha em uma sequência de quedas desde a semana de 1 a 7 de maio, quando recuou de R$ 5,539 para R$ 5,441 frente à semana anterior.
Os dados mostram uma estabilização nos preços dos combustíveis, que têm acumulado sucessivas quedas ao longo das últimas semanas.
O preço médio do litro da gasolina caiu pela 15ª vez consecutiva. O recuo, no entanto, foi mais leve: o preço médio do litro foi de R$ 4,81 para R$ 4,79, uma diminuição de 0,41%. O valor máximo encontrado nos postos foi de R$ 6,99.
O valor médio do litro do diesel também caiu: passou de R$ 6,56 para R$ 6,52, uma redução de 0,61%. O valor mais alto encontrado pela agência esta semana foi de R$ 7,65.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda de preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. A queda nos postos de combustíveis é influenciada também pelos preços do petróleo, que têm caído no mercado internacional.

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