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Senegal volta a ter um primeiro-ministro após três anos

Senegal volta a ter um primeiro-ministro após três anos


Macky Sall, presidente senegalês, indicou ex-ministro das Finanças, Amadou Ba, para cargo, que foi suprimido em maio de 2019 com o intuito de reforçar caráter presidencialista do país. Amadou Ba, então ministro das Relações Exteriores do Senegal, em coletiva de imprensa, em 2020
Andrew Caballero-Reynolds/Pool via REUTERS
O presidente de Senegal, Macky Sall, nomeou neste sábado (17) um novo primeiro-ministro, cargo que havia suprimido em 2019 e foi restituído em dezembro de 2021. Amadou Ba, que foi ministro das Finanças entre 2013 e 2019 e titular das Relações Exteriores entre 2019 e 2020, foi nomeado premiê por decreto presidencial.
Em discurso na televisão senegalesa, Sall afirmou que o primeiro-ministro assumirá o governo em um cenário de inflação elevada e terá a missão de organizar “amplas consultas” e adotar “novas medidas” a nível social. “O custo de vida, o emprego dos jovens e s aluguéis altos serão as principais prioridades do novo governo”, disse o presidente do país.
A supressão do cargo de primeiro-ministro, em maio de 2019, pretendia tornar o funcionamento do Estado mais fluido e estabelecer um novo equilíbrio de poder, reforçando o caráter presidencialista do regime do Senegal. À época, a oposição e parte da sociedade civil denunciaram o fim do cargo como uma tentativa do presidente de concentrar o poder.
Quase três anos e meio mais tarde, Sall continua sendo criticado pela oposição por sua maneira de presidir o país, e os críticos acreditam que ele busca um terceiro mandato. Eleito em 2012 para um mandato de sete anos e reeleito em 2019 para mais cinco anos, o líder senegalês ainda não anunciou suas intenções para as eleições de 2024.

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